terça-feira, 20 de dezembro de 2011

São Paulo faz parceria e mostra cobertura metálica e hotel no Morumbi.

O São Paulo anunciou hoje a parceria com a construtora Andrade Gutierrez para instalar uma cobertura metálica no estádio do Morumbi e um hotel, que tem previsão para ser construído perto do portão principal, na avenida Giovani Gronchi. A construção da cobertura tem valor estimado em R$ 120 milhões, mas toda a obra deve chegar a até R$ 400 milhões.
Segundo o clube, "o prazo de conclusão estimado é de 18 meses a partir do início das obras, que acontecerá assim que a Prefeitura de São Paulo emitir as licenças, alvarás e demais autorizações para a construção".



"Tem coisas que são ilegais, mas quando você tem ética e transparência, você envia o projeto para a Câmara Municipal, aprova o projeto, e se torna legal", disse o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, durante o evento, nesta terça-feira.
A ideia do São Paulo é fechar partes do estádio para executar os trabalhos e tentar programar a interditação total do local no período de férias do futebol.
"Se nos próximos 40 dias o poder público aprovar, iniciamos as obras em 60 dias. Sem grandes falácias e sem grandes entrevistas. Uma coisa completamente natural", disse o presidente do clube, Juvenal Juvêncio.
O projeto prevê que a arena possa se transformar em um local para eventos esportivos além do futebol (como tênis, por exemplo) e ainda em anfiteatros e até show com espaço para mesas "sem que o público tenha acesso ao gramado".
O hotel contará com um estacionamento com quatro andares para ser usado tanto pelos hóspedes como para os frequentadores do estádio e também o museu do clube no térreo.
Segundo o São Paulo, a cobertura será suspensa por cabos e vai proporcionar também conforto acústico para os arredores do estádio.


CONSTRUÇÃO
A Folha apurou que o Morumbi já está no limite de seu potencial construtivo. O primeiro e o segundo piso do estádio constam como área construída para a prefeitura. A arquibancada, descoberta, não. Ao receber a cobertura, a arquibancada passará a ser tratada como área construída. Isso, neste momento, é inviável, de acordo com a lei de zoneamento da região.


O São Paulo terá que obter alvará da prefeitura para poder realizar a obra -o Palmeiras, por exemplo, demorou mais de dois anos para conseguir a liberação para a reforma do Parque Antarctica. O prefeito Gilberto Kassab, porém, disse que tentará alterar a lei.
Segundo o assessor da presidência do São Paulo, José Francisco Manssur, o clube já fez um pedido de alvará no dia 14 de novembro.

Além disso, o conselheiro são-paulino e vereador Marco Aurélio Cunha (PSD) diz que trabalha na Câmara há cerca de quatro meses para conseguir aprovar a obra.
"Acho que vamos conseguir, mas para o próximo ano", afirmou o cartola vereador.
Mais dois vereadores são-paulinos também deverão ir ao evento: Arselino Tatto e Chico Macena, ambos do PT.
O clube também anunciou a construção de um hotel, que também precisará de alvará da prefeitura.

O PROJETO
A construção da cobertura e a adaptação fazer uma arena para 25 mil pessoas no Morumbi para shows serão pagas pela Andrade Gutierrez.
Como contrapartida, a construtora poderá comercializar os camarotes da arena para shows por 10 anos.
A ideia é que, com a arena de 25 mil lugares -situada atrás de um gol- o clube não precise transferir seus jogos para outros estádios, pois será mais simples a montagem e desmontagem das estruturas para shows e eventos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Floresta - C A Paulistano

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O São Paulo FC é dentre os grandes não apenas o primeiro, como diz o hino são-paulino, mas também o mais jovem. A grande saga tricolor, porém, começou quando o futebol ainda engatinhava no Brasil, com a fundação do clube mais vitorioso da era amadora do esporte: o Club Athlético Paulistano.
Tradicional e ainda em funcionamento na zona mais nobre da cidade, o CAP surgiu do desejo por um clube verdadeiramente brasileiro e que representasse a cidade de São Paulo por completo. Até então, o futebol era praticado somente por clubes de imigrantes, basicamente de ingleses ou alemães.
O Paulistano nasceu na Rotisserie Sportsman (Rua São Bento, nº 61), em 29 de dezembro de 1900. Pouco mais de um ano depois, em 1902, já era Vice Campeão do primeiro Campeonato Paulista da História. Ao todo, o Paulistano conquistou 11 Títulos Paulistas, sendo quatro consecutivos (1916-1919).
Grandes nomes jogaram pelo alvirrubro paulistano. Estrelas como Rubens Salles, Mário Andrada, Filó, Araken Patusca e, principalmente, Arthur Friedenreich. Boa parte deles jogaria futuramente no Tricolor Paulista.
O tempo passou e o futebol se modificou. O clube tinha fortes raízes amadoras e rejeitava o "profissionalismo marrom" de meados dos anos 20. Para o Paulistano, o jogador deveria vestir a camisa por paixão, por fidelidade, sendo sócio do clube. Ou seja, na prática, deveria pagar ao clube, e não o contrário.
Em 1926 o Paulistano encabeça a criação da LAF - Liga dos Amadores de Futebol. Não deu certo. A liga durou pouco, não podendo enfrentar o dinheiro que "corria por fora" na concorrência e, principalmente, a decisão da CBD de não reconhecê-la oficialmente.
Assim, em 8 de janeiro de 1930, o Club Athlético Paulistano - o maior clube de futebol de então - vê sua Liga ser oficialmente dissolvida em assembléia e abandona a modalidade.
Nem todos os dirigentes, sócios e jogadores concordaram com a decisão, e os descontentes foram em busca de uma solução junto a outro tradicional clube da capital, a Associação Athlética das Palmeiras.

Morumbi

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Antes de encontrar o terreno alagadiço e de mata densa, "fora da cidade", do outro lado do Rio Pinheiros, o São Paulo teve que bater perna atrás do local para erguer seu estádio. Cogitou-se inicialmente outra região pantanosa, ao lado do lugar onde, em 1954, inaugurariam o Parque do Ibirapuera, mas a Prefeitura não aprovou a negociação.
Os dirigentes voltaram a atenção, então, para terrenos da Light, a companhia energética, às margens do Rio Pinheiros, mas a aquisição também não se mostrou possível, pois, ao todo, a área só possuía 45.000m².
Enquanto isso, a condessa Mariangela Matarazzo e outros proprietários se desfaziam de um grande lote de terras na região do Morumbi. A Imobiliária Aricanduva adquire a área em 7 de fevereiro de 1951 e, de pronto, planeja seu loteamento comercial.
Em meados de 1951, o São Paulo FC consegue aval para um empréstimo de Cr$ 5.000.000,00 junto à Caixa Econômica Estadual para auxiliar na construção de seu sonho. O empréstimo, aliás, somente foi possível após grande reivindicação da diretoria, pois Corinthians e Palmeiras já haviam requisitado e obtido antes.
Após a ativação da Comissão Pró-Estádio (criada em 15.05.1952), o São Paulo consegue junto a Imobiliária Aricanduva um terreno de 99.873m², em 4 de agosto de 1952. A Imobiliária buscava divulgar seu loteamento para o público. E era mesmo necessário, afinal era em local desconhecido, distante e carente de todas as melhorias da cidade. Melhor atrativo e garoto propaganda que o SPFC não havia.
Para agilizar todo o processo, facilitar a obtenção de investimentos e cumprir o acordo com a Aricanduva, imediatamente o Tricolor lançou a pedra fundamental do estádio, mesmo ainda sem projeto de construção definido, e o Monsenhor Francisco Bastos abençoou o terreno.
O passo seguinte foi estabelecer o primeiro plano de arrecadação de recursos. A Comissão Pró-Estádio definiu a venda de 3.000 futuras cadeiras cativas, com título válido por 20 anos. Contudo, a descrença da população mediante ao fato de se "construir um estádio no meio do mato", aliado à contra-campanha de torcedores rivais e setores da imprensa, forçou o Tricolor a vender 12 mil cadeiras, e torná-las patrimônio definitivo.
Assim, foi aberta a concorrência para os projetos de construção do estádio. Três escritórios de arquitetura apresentaram modelos: A empresa soviética Antonov & Zolnerkevic, a firma de Gilberto Junqueira Caldas e o escritório de Vilanova Artigas, Gastão Rachou Jr, José Carlos Pinto, Carlos Cascaldi e David Ottoni.
O projeto russo era o mais chamativo. Complexo e futurista, com cobertura retrátil e de vidro, mais parecia uma nave espacial. Entretanto a vencedora foi a concepção de Vilanova Artigas. Seu principal ponto forte era a capacidade de público: 120 mil pessoas, originalmente. Artigas era adepto do brutalismo, vanguarda artística que valorizava o concreto exposto - outro fator preponderante na escolha: menor custo de manutenção.
Em 10 de março de 1953 o São Paulo FC apresentava ao público a maquete de sua futura praça esportiva. O projeto original contava com estádio de futebol, ginásio poliesportivo ao estilo "Morumbizinho" com capacidade para 20 mil pessoas, praça de atletismo e parque aquático com três piscinas (uma olímpica), ambos com arquibancadas para 5 mil pessoas, além de diversas quadras poliesportivas e sede social.
Preparativos finalizados, era chegada a hora de arregaçar as mangas e começar a erguer o colosso de concreto, o maior estádio particular do mundo.

São Paulo Futebol Clube - Símbolos.

Cores

As três cores do São Paulo foram definidas na fundação do clube, em 26 de janeiro de 1930, e são rigidamente definidas. Imutáveis: vermelho, branco e preto, as mesmas cores dos integrantes de sua fundação. O vermelho representa aqueles vindos do CA Paulistano e, o preto, os sócios da AA das Palmeiras. O branco era comum a ambos.
As cores também são as representantes do Estado de São Paulo, como dizem os estatutos do clube:
"As cores do São Paulo Futebol Clube são as da bandeira paulista, vermelha, branca e preta"

escudo

O coração de cinco pontas do Tricolor nasceu poucos dias após o marco inicial de 26 de janeiro de 1930. O escudo foi desenhado para um concurso interno pelo estilista alemão Walter Ostrich (popularmente conhecido como Oliver), com a colaboração de um dos fundadores do clube, Firmiano de Morais Pinto Filho.
Seu formato é único, e era, até então, inédito. Não se conhece registros de emblema similar antes de 1930. Desde então, inúmeros clubes - alguns até mesmo mais antigos que o São Paulo FC -, passaram a utilizar figura semelhante.
Oficialmente, o coração de cinco pontas tricolor é assim definido pelo Estatuto Social do clube, de 2008:
"O emblema é composto por um triângulo isósceles com o lado superior maior encimado por um retângulo, com altura equivalente a metade da lateral do triângulo, fundo preto e as letras SPFC, tipo mensageiro "courier", em branco. No interior do triângulo acima descrito, uma faixa branca central com ¼ da lateral menor, ladeado por um triângulo escaleno vermelho e outro preto, nessa ordem".
Até os anos 80 o acrônimo era pontuado: S.P.F.C. Desde 1982, porém, o coração de cinco pontas são-paulino estampa apenas SPFC, sem pontos. Esta e outras pequenas alterações ocorreram em publicações oficiais e em camisas ao longo do tempo, sem que, todavia, representasse alteração oficial nas linhas estatutárias.

Bandeira


A bandeira do São Paulo Futebol Clube é de cor branca, tendo três faixas horizontais, vermelha, branca e preta, nessa ordem, e no centro da mesma o emblema, triângulo isósceles. A largura das faixas vermelha e preta terá o dobro da faixa branca, obedecendo a mesma proporção referida no uniforme nº 1"
Durante sua história, a bandeira do São Paulo FC permaneceu quase sempre intocada, embora inicialmente não existissem normas estatutárias tão rigorosas que a regessem, como agora. Suas principais modificações ocorreram devido aos acréscimos de estrelas.
O exemplo mais incomum de bandeira já utilizada pelo Tricolor foi o modelo hasteado na inauguração do Estádio do Morumbi, em 2 de outubro de 1960, em que as estrelas douradas eram situadas na parte superior do quadrilátero, próximo ao mastro.


uniforme

Como seu distintivo, o uniforme principal são-paulino é único em sua origem, e inspirado nas camisas utilizadas pelo CA Paulistano e pela AA das Palmeiras. O primeiro vestia camisa e calções brancos, além de um cinturão vermelho. Já o segundo tinha o uniforme quase que inteiramente branco, com apenas uma faixa preta à altura do peito. Dessa união nasceu a combinação de faixas vermelha, branca e preta da camisa nº 1 do Tricolor.
Sabe-se que o conjunto foi confeccionado em 1930, na loja Esportes Moura, pelo conselheiro Mourinha, com uma única diferença do modelo atual utilizado pelo São Paulo FC: as meias eram pretas, com faixa branca na parte superior. Foi assim até 1944, quando o meião branco passou a ser a regra.
  • UNIFORME Nº 2
Somente dois anos mais tarde surgiria o uniforme nº 2 do clube. A camisa listrada verticalmente em vermelho, branco e preto apareceu pela 1ª vez ao público no dia 29 de maio de 1932, quando o Tricolor venceu o Santos por 4 a 0. Antes disso, mesmo em jogos como visitante contra adversários que vestiam camisas brancas, o São Paulo também atuava de branco.
Além disso, somente em 9 de julho de 1933, quando o São Paulo venceu o Santos por 4 a 1, é que a camisa nº 2 passou a levar o emblema do São Paulo no peito. Antes disso, a camisa era desprovida de escudo.
O conjunto original (camisa listrada, meias e calção branco) foi alterado em 1996, quando a FIFA adotou critérios mais restritivos quanto a times usarem peças do uniforme com a mesma cor. Nasceram assim o meião e o calção vermelhos, que pouco duraram, sendo substituídos, no mesmo ano, pelo jogo de cor preta.

mascote


Chamado 'Santo Paulo' para não se confundir com o nome do clube, o simpático velhinho de barbas brancas eternizou-se como mascote do São Paulo FC através de cartuns publicados no jornal A Gazeta, nos anos 30 e 40.
Ao longo da história, não há qualquer desenho ou traço do 'Santo Paulo' considerado oficial. Vários cartunistas já deixaram sua marca em desenhos do "vovô tricolor".
Paulo, nascido Saulo (Saul) por volta do ano 10 d.C. em Tarso, na região da Cilícia, Turquia, é considerado o pai do cristianismo, príncipe dos apóstolos e apóstolo dos gentios. O responsável pela expansão das palavras de Jesus ao mundo. Mártir, fora decapitado em 64 d.C em Roma, a mando de Nero. Seu túmulo se encontra na Basílica de São Paulo Extra-Muros, na Via Ostiense.
O dia 25 de janeiro foi consagrado em sua honra. Daí, quando da fundação de uma vila, à essa data, no ano de 1554, às margens do rio Tamanduateí, a localidade ter sido batizada em seu nome: São Paulo de Piratininga. 25 de janeiro é também a Data Magna do São Paulo Futebol Clube.


hino

O hino oficial do São Paulo Futebol Clube foi criado em 1936, pelo então tenente José Porphyrio da Paz quando ele e o clube que ajudara a reconstruir passavam por dificuldades. Porphyrio e a família chegaram a ser despejados de sua casa, pois o tenente investia muito do que possuía no São Paulo Futebol Clube.
"Quase tudo que recebia ia para o clube. Quando fui avisado da perda da casa, fiquei desolado. Andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Mas o amor pelo São Paulo foi maior e, ao invés de desistir, comecei a cantarolar: 'Salve o Tricolor Paulista' e compus o hino do clube. Foi cantando o hino que eu e minha família deixamos nossa casa".
O original composto por Porphyrio só foi oficializado pelo clube em 22 de abril de 1942, e passaria por algumas modificações políticas, até ser aprovado em sua forma atual pelo Conselho Deliberativo no dia 29 de abril de 1966. Na mesma ocasião o autor doou ao São Paulo FC seus direitos sobre a música, que está registrada na Seção de Direitos Autorais da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

grito

O São Paulo também possui um 'grito de guerra' considerado oficial. Foi muitas vezes cantado após a locução da escalação da equipe antes de jogos no Pacaembu, nos anos 40, e retratado posteriormente nos anos 60 na música "Bola no Barbante", de Antônio Bruno Rocha Zwarg e Oswaldo Moles. Por fim, foi resgatado em 2009 no CD infantil de Hélio Hélio Ziskind, Coração de Cinco Pontas.

Rogério Ceni

Atleta que mais vezes vestiu o Manto São-Paulino, Rogério é a síntese do espírito tricolor. Talentoso, competente, obstinado e único, o Maior Goleiro Artilheiro do Mundo especializou-se em bater recordes em seus mais de 20 anos no clube. Centenário, chegou aos 100 gols na carreira (56 de falta e 44 de pênalti) em uma inesquecível vitória no Majestoso, na Arena Barueri, em 27 de março de 2011.
Quando criança jogava futebol de salão em Pato Branco (PR), mas foi em Sinop (MT) que chegou ao gol, já no campo. Pouco depois desembarcava, em 7 de setembro de 1990, nas categorias de base do Tricolor. A estreia no profissional viria só três anos mais tarde, em 25 de junho de 1993, na Espanha.

"Minha estreia foi sensacional, fora do país. Torneio Santiago de Compostela, contra o Tenerife.  Era um quadrangular. Ganhamos de 4 a 1 e fomos para final", lembra o craque, o atleta que mais vezes vestiu a braçadeira de capitão do São Paulo FC.

Fã de rock e dos momentos que passa em família, ao lado da esposa Sandra e das filhas, as gêmeas Clara e Beatriz, o ídolo da torcida são-paulina é um apaixonado pelo clube. Paixão recíproca, como atestam as inúmeras homenagens da imensa nação tricolor.

Único a chegar à marca de 1000 jogos pelo clube, difícil escolher o melhor momento da trajetória do M1TO. "Todos são bons, estou tentando me atualizar sempre. Sou feliz com minha carreira e com cada momento que vivi."

Rogério Ceni. Só nós temos.

"Meu escudo é um coração de cinco pontas - vermelho, preto e branco. E eu sou apaixonado por esse time!" (Rogério Ceni).

TV Gazeta exibe especial sobre os 20 anos do 1º título Mundial

A TV Gazeta exibiu neste domingo (18), às 21h30, o especial "Mundo Tricolor", programa que  destacau os 20 anos do primeiro Campeonato Mundial conquistado pelo São Paulo. O Tricolor subiu ao posto de melhor time do mundo em 13 de dezembro de 1992, após vencer o Barcelona por 2 a 1 com dois gols de Raí.
A gravação contou com os campeões Zetti, Adilson, Ronaldão e Pintado. Os são-paulinos lembraram da importância do Mestre Telê Santana, exaltaram a difícil campanha que culminou na conquista da Taça Libertadores daquele ano e, é claro, falaram sobre a incrível vitória sobre o Barcelona por 2 a 1.

Ficha técnica13.12.1992
Tokyo (Japão)
Estádio Nacional de Tóquio
Fútbol Club BARCELONA 1 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube
Barcelona: Zubizarreta; Ferrer, Ronald Koeman, Guardiola e Eusébio; Bakero (Goicoechea, 6'/2), Amor, Stoichkov e Michael Laudrup; Richard Witschge e Beguiristain (Nadal, 34'/2). Técnico: Johan Cruyff.
Gol: Stoichkov, 12min/1ºT
São Paulo: Zetti; Vítor, Adílson, Ronaldão e Ronaldo Luís; Pintado, Toninho Cerezo (Dinho, 38'/2), Raí (capitão) e Cafu; Palhinha e Müller. Técnico: Telê Santana.
Gols: Raí, 27min/1ºT; Raí, 34min/2ºT

Árbitro:
Juan Carlos Loustau (Argentina)
Assistente 1: Park Hae Yong (Coréia do Sul)
Assistente 2: Shinichiro Obata (Japão)
Renda: US$ 2.500.000,00
Público: 60.000 pagantes

domingo, 18 de dezembro de 2011

Uma história de muitas conquistas - São Paulo FC


A mais jovem agremiação dentre os grandes do futebol brasileiro, o São Paulo FC é o clube mais vencedor do Brasil!
Marcado por histórias de superação, como a refundação do clube em 1935 ou os tempos difíceis da construção do Morumbi, o Tricolor Mais Querido do planeta é o único clube brasileiro a ter conquistado a América e o Mundo por três vezes.
Líder nos mais diversos rankings esportivos, é o único Tricampeão consecutivo do Campeonato Brasileiro e o primeiro a conquistá-lo por seis vezes. Tri-Hexacampeão Brasileiro.
Dentro das quatro linhas, foi vestindo o Manto Tricolor que o goleiro Caxambu inventou a ponte, que Roberto Dias tornou-se o maior marcador de Pelé, que Raí e Telê comemoraram a vitória sobre o Barcelona, que Müller marcou o gol que fez o italiano Costacurta perder o rumo de Milão, que Rogério Ceni passou a ser o Maior Goleiro Artilheiro do Mundo, além de tantos outros grandes momentos da gloriosa trajetória são-paulina!
Foi também defendendo as cores do São Paulo FC que o saltador Adhemar Ferreira da Silva chegou ao ouro olímpico e bateu duas vezes o recorde mundial do salto triplo, e que Éder Jofre, o Galo de Ouro dos 50 nocautes, surgiu para os ringues que um dia estariam a seus pés.
Fora de campo, o Tricolor desafiou os críticos e a lógica e construiu o maior estádio particular do Brasil, o Estádio do Morumbi. Seguiu pioneiro em sua aposta na infraestrutura como pilar da excelência no esporte, erguendo ao longo do tempo seu Centro de Treinamento e o Centro de Formação de Atletas. O resultado? O mundo conheceu três vezes.
Modelo de gestão no esporte nacional, o Tricolor Paulista mantém-se há anos entre os maiores faturamentos do futebol brasileiro, e a torcida são-paulina é, há tempos, a que mais cresce no Brasil.
Dono de um patrimônio invejável, detentor de títulos inalcançáveis para muitos e em movimento constante em busca da excelência, o Tricolor Paulista faz jus a seu hino: dentre os grandes, é o primeiro!